quarta-feira, 23 de fevereiro de 2011

Trovadorismo de Martin Codax


A língua portuguesa teve sua origem do galego-português, uma língua falada em Portugal logo depois que o país recuperou sua soberania dos Árabes. Isso aconteceu no século XII, só para mencionar números. Outro fato importante é que Portugal mantinha laços estreitos com a Galiza, daí a origem da língua galego-português.

História à parte foi neste contexto que surgiu o primeiro movimento literário de que sem tem notícia em português: O Trovadorismo. Explicando sucintamente, o movimento consiste em poesia musicada. Quer Saber mais?

Eu não estou aqui para falar de como isso aconteceu e dos poetas da época. Não especialmente. Minha intenção é compartilhar as trovas em versão originais do poeta Martin Codax:

Pouco se sabe sobre o poeta, mas para a nossa sorte, ele deixou partituras de suas trovas, o que tornou possível a musicalidade tal qual se deu no pretérito. Um mergulho de cultura presenteado pelo grupo musical Antigua Martin Codax de Portugal!

É só clicar no link e esperar que as trovas vão começar. Repare bem, na linguagem e na musicalidade!
Um abraço.   

sexta-feira, 18 de fevereiro de 2011

Etcetera Blog, mais livros e mais autores


Não faz muito tempo que eu tinha comentado com vocês sobre o Etcetera Blog, espaço dedicado para o novo autor divulgar sua obra. O que eu tinha dito pode ser lido aqui.

Esta nova postagem tem o objetivo de informar que o blog literário em questão está fazendo muito sucesso. Muitos autores iniciantes estão disponibilizando seus livros e biografias para quem quiser ver. É um mecanismo fácil e eficiente de encontrar a Nova Literatura:

São muitos os livros. O interessante é que clicando no link “sabia mais sobre este livro”, você é remetido para a página de leitura eletrônica do livro ou para o local em que se pode comprá-lo.

Já havia dito que o responsável pelo blog, o escritor Paulo Cavalcante, tem boas intenções e isso se confirma ao percebermos que o portal do blog também passou a ser educativo. Além de ler livros, de poder comprá-los, você pode assistir aulas pelo domínio do Etcetera. Eis o link das aulas:

Bem, como eu também não poderia ficar de fora desta novidade. Acabei de colocar meu livro La Bandida lá. Quer ver?

Acho legal a ideia e a divulgação.
Abraço.

terça-feira, 15 de fevereiro de 2011

Blocos de Montar de Mateus André


O jovem escritor mencionado no título desta postagem, no ano de 2009, foi vencedor de um concurso literário de sua cidade. Como prêmio recebeu a publicação doe seu livro que concorreu no concurso. Eis aí como surgiu o livro Blocos de Montar, um livro que já é concebido por vitória.

Em Blocos de Montar, podemos observar toda a sensibilidade de um jovem frente ao cotidiano; como um olhar mais atento pode revelar a beleza de viver. Tal beleza, como Mateus nos revela, reside nas atitudes simples; nos sentimentos do dia-a-dia. Um pai, uma namorada, um filho, são os personagens de André. Seu cenário: a cidade, a casa, o coração.

Tive a honra de ganhar um livro do nobre autor e o li em poucas horas. São contos independentes que relatam o que já disse. São histórias que podem abrir nossos olhos. Você pode ler ou adquirir o livro digital pelo link que passo a dispor:

Para aqueles que gostariam de ter em mãos o livro, ele está disponível para comércio no site da Livraria Cultura:

Quer bater um papo com o autor sobre o livro ou como foi sua experiência ao lançá-lo por um concurso literário, visite seu blog:

Fica a resenha e a dica.
Sucesso ao autor.

quarta-feira, 9 de fevereiro de 2011

Trilogias, sagas, mega sagas e séries, dá pé escrevê-las?



Como o título da postagem sugere hoje vamos falar um pouco dos escritores iniciantes que começam escrevendo sagas, trilogias e coisa do tipo. Lembrando, primeiramente, que esta será minha opinião sobre o assunto e qualquer outra, mesmo que contrária será bem-vinda. Então, caríssimos, vale a pena iniciar uma carreira literária por intermédio de histórias que possuem continuação?

Acho que sim e que não. Explico melhor: é importante que o jovem escritor tenha em mente que seu trabalho inicial precisa ser excelente; que seu livro deve ter um final que por si só justifique aquele livro. É preciso concluir o primeiro livro de maneira eficiente. Mas por quê? Porque, caso contrário você estará minando suas chances no mundo literário. Um livro que tenha um fim aceitável agrada o leitor e não prejudica a curiosidade para um segundo, ao passo que um livro que puxa outro irrita o leitor. Repare bem que mesmo os títulos conhecidos mundialmente fecham a história (de algum modo) em um único livro, como é o caso de Harry Potter. Cada livro conclui sua história.

Fique atento. Outro ponto importante e isso eu mesmo deduzi, é que você pode aumentar suas chances se não usar um nome para designar toda a série de livros, como por exemplo, acontece em Harry Potter. Lá temos Harry Potter e a Pedra Filosofal, Harry Potter e a Câmara Secreta e por aí vai. Acho que você não precisa mostrar aos leitores que o livro é relativo ao Harry Potter, uma vez que ao lê-lo os leitores saberão. Confie na inteligência e curiosidade dos seus leitores. Estas duas ferramentas vão agir e unir suas histórias para ele.

Já reparou que quando ficamos curiosos com algum livro que lemos procuramos mais obras daquele autor? Já pensou se quando isso acontecesse, um novo livro explicasse algo que ficou “no ar” daquele primeiro livro sem fazer menção direta a ele? Seria genial! Curiosidade é essencial, amigos.

Este é o meu ponto de vista, mas não posso e não devo descartar dados que mostram o fato de editoras estarem começando a acreditar em autores que escrevem séries da maneira tradicional. Ainda é prematuro o movimento, mas já tem gente fazendo. Nessa hora, lembro-me da Editora Arielli que prefere autores novos e séries para publicar. Uma vitória para a gente.

Não vejo outra, além da mencionada, que prefira séries. A maioria das editoras querem livros fechados pois acham que o investimento em um único livro é mais rentável do que em vários. Se um fizer sucesso depois pensam em outros. Agora, amigo, se você for gringo, a coisa muda de figura, certo?

Sucesso!

Abraços.  

sábado, 5 de fevereiro de 2011


Olá caros participantes e visitantes do EEA. É com muito orgulho que participo do Desafio Leitura Nacional proposto por Nanda Meireles e para qual fui indicado por Adriana Brazil em seu blog http://www.adrianabrazil.com/2011/02/desafio-leitura-nacional.html . Eu gostaria de parabenizar as iniciativas, pois, além do grande valor cultural agregado por elas, há muita importância em termos de desenvolvimento – seja idealístico, seja imaginativo, seja interpessoal. Claro que o caminho é longo, e acredito que algumas conquistas já estão sendo obtidas, o que deve ser objeto de admiração para os que percebem e de motivação para os que alcançaram e querem alcançar. Pois bem, caríssimos e caríssimas, o Desafio consiste em responder 07 perguntas e indicar 05 blogs para o mesmo. Vamos lá.
Perguntas:
1- Quantos livros nacionais há na sua estante?
2- Quando e qual foi o último livro nacional que você comprou?
3- O que achou dele?
4- Dentre os livros que você já leu, qual mais te desagradou e qual mais te surpreendeu?
5- O que acha que falta aos autores nacionais para que a barreira do preconceito dos leitores seja vencida?
6- Cite três livros nacionais que você espera ler em breve:
7- Indique 5 Blogs para responder à esse desafio:

Respostas:

1- Quantos livros nacionais há na sua estante?
R: 25, 10 livros de papel e 15 livros virtuais.
2- Quando e qual foi o último livro nacional que você comprou?
R: A Batalha do Apocalipse – Da queda dos anjos ao crepúsculo do mundo
3- O que achou dele?
R: eu ainda estou lendo e estou achando muito bom.
4- Dentre os livros que você já leu, qual mais te desagradou e qual mais te surpreendeu?
R: nenhum livro me desagradou em termos de estória ou história. Vários livros me surpreenderam: Redenção da escritora Livia Lorena, Love Game do escritor Wellington Cadinelli, Camundo – o desenho e a sombra – do escritor Nanuka Andrade, Ester do escritor Paul Law.
5- O que acha que falta aos autores nacionais para que a barreira do preconceito dos leitores seja vencida?
R: inicialmente eu achava que o preconceito era uma questão cultural, mas depois percebi que ele é mais profundo. Há ótimas estórias, mas alguns textos carecem de trabalho com a língua portuguesa. Isso é importante para os leitores e, principalmente, para as editoras.
6- Cite três livros nacionais que você espera ler em breve:
La Bandida do escritor Paul Law
Dragões de Éter 1 do escritor Raphael Draccon
Sem Perdão da escritora Márcia Paiva
7- Indique 5 Blogs para responder à esse desafio:
Ester
Redenção
Thunder Empire
Mell Books
Vício em livros

terça-feira, 1 de fevereiro de 2011

Ágape de Padre Marcelo Rossi




Ágape é amor incondicional

O primeiro livro do sacerdote cristão, músico e ator Marcelo Rossi lançado em 2010 pela Editora Globo,  Ágape, nos apresenta fragmentos do Evangelho de São João. O autor selecionou trechos que julgou importante e trouxe-os para uma linguagem de fácil compreensão. Com o prefácio do escritor Gabriel Chalita, o livro já começa explicando o significado do título. Ágape é amor incondicional; sem esperar nada em troca; fazer por vontade mesmo. Fazer o bem sem ver a quem, como diz o ditado.

Mais do que trazer o evangelho para os leitores, o autor tentou interpretá-los à luz do catolicismo contemporâneo. Com suas palavras o padre ensina que é preciso valorizar o próximo; amá-lo verdadeiramente a ponto de não fazer-lhe qualquer mal. Uma mensagem válida para os dias atuais em que nossos umbigos estão tão importantes. Um livro pequeno, feito para ser lido com facilidade. A mensagem, por ser positiva, deve ser levada em consideração. Admiro muito este trabalho dos escritores em passar algo de bom aos leitores e estimo o padre por fazê-lo.

Minha crítica ao livro se dá do ponto de vista da “profundidade”. Os textos do autor que explicam o evangelho de João até abordam a essência daqueles ensinamentos, mas não exploram as questões de uma maneira ampla e o leitor, ao menos aconteceu comigo, sente-se perdido em palavras bonitas. Não que seja possível ter uma interpretação amena das palavras de João, mas os temas levantados pelo Padre mereciam uma abordagem profunda. Foi o que senti ao ler Ágape: um livro com uma mensagem importante, mas que careceu de amadurecimento.  

Mas repito: a mensagem é de extrema importância para o livro. Ágape tem essa “energia” boa para os leitores. Tem palavras de encorajamento, apesar de ser um livro religioso. O ponto positivo da obra está no fato de que ao final de cada capítulo o autor nos brinda com uma oração. Aos religiosos podem rezá-las e os nem tanto assim podem entender o final de cada capítulo como uma poesia. Foi uma leitura agradável, apesar de tudo.

Ágape está disponível em quase todas as livrarias do Brasil e pode ser adquirido sem muito esforço. Fica a resenha e a dica!

Abraços.