Olá caro leitor! Como vai?
Mais um ano que se foi, mais um ano que nos
brinda com a esperança de um amanhã melhor, dias mais prósperos, ideias mais
criativas e por aí vai.
Para o universo literário, 2012 guarda boas
promessas, boas histórias ansiando serem lidas. Temos aí um mercado editorial
em franca expansão apesar de muitos acharem que livros impressos são objetos do
passado, empurrados para o fundo do armário pelos poderosos e-readers. Eu penso mais ou menos ao
contrário.
Sei que a reivenção no modo como lemos, é
algo maravilhoso e que também tem se expandido, principalmente fora do brasil,
aqui, vemos ainda, uma deficiência de leitores digitiais e material gráfico.
Sim, há os “Ialguma coisa” da vida, e outros aparelhos que são exclusivamente
usados para leitura, no entanto, os altos preços impedem um franco aumento nos
números que indicam essa substituição total do material impresso para o
digital.
Honestamente, quero muito comprar um e-reader, seja ele qual for, pelo
simples fato de poder levá- lo a qualquer lugar sem depender de uma bolsa ou
mochila pesada, mas sem os livros de papel, carrego outro medo, que é o de
andar pelas ruas de minha amada cidade e ser assaltada. Quem não tem esse medo?
Vejo algumas pessoas no metrô lendos nos seus “Ialguma coisa” e só penso que tal
ato é uma bandeira enorme para que a pessoa fique só com o carnê sem desfrutar
do adorado e útil aparelho. Ainda assim,
admito também que chegar numa grande livraria e me ver envolta por centenas de
estantes e prateleiras forradas com lindos livros de capas vivas que só faltam
gritar, é tão prazero quanto ler em si. Não há e-book, que alcance o delícia que é ter nas mãos um livro novinho,
com cheirinho de recém impresso, suas páginas amarelinhas, sua capa, bem
caprichada e desenhada com esmero por um talentoso artista… Vai, isso a gente
não tem nem com um e-reader de última
geração, mesmo que o material digital, seja apresentado com animação e afins. Volto
a frisar que não tenho nada contra leitores digitais e quero muito me dar um de
presente, mas isso não quer dizer que vou deixar de comprar livros, de pegá-los
emprestado e creio eu que muitos leitores acompanham esse meu pensamento.
Não acho que devemos abandonar ou
considerar condenado o Mercado de livros impressos, muito pelo contrario, ele
pulsa vivo e forte, aqui no Brasil e acho que no mundo também, entretendo e
levando lugares maravilhosos a toda e qualquer pessoa. Vamos agregar a era digital, trazê-la para
mais perto de nós, sem esquecer do passado, afinal, não é porque ficamos velhos
que temos que ser abandonados.
By Lilo autora do livro Redenção.
Para saber mais acesse: http://www.redencaobylilo.blogspot.com/