segunda-feira, 27 de dezembro de 2010

Dom Casmurro e os Discos Voadores de Lúcio Manfredi



E se Capitu fosse de outro planeta?

Lúcio Manfrendi pegou o clássico Dom Casmurro de Machado de Assis e inseriu nele um contexto novo, no qual alienígenas estão por trás dos misteriosos olhos de ressaca de Capitu. Mais ainda, ele trouxe Bentinho e toda sua trupe para o gênero fantástico de literatura, revigorando um livro excelente, trazendo-o para os leitores novos, ávidos por fantasia. É assim que vejo o trabalho do escritor e roteirista de televisão mencionado no título desta postagem.

Dom Casmurro e os Discos Voadores é um livro novo, mas não tão novo. Lançado em 2010 pela editora Lua de Papel, faz parte da coleção Clássicos Fantásticos que tem o objetivo de inserir grandes obras no contexto da fantasia, tal qual os livros em evidência dos últimos anos. A ideia, fazendo um trocadilho, é fantástica. No livro de Manfredi, que ele mesmo atribui parceria a Machado de Assis (e que parceiro, não?) encontramos, mais uma vez Bentinho e Capitu lutando para ficarem juntos. Contudo, dessa vez, forças desconhecidas querem impedir a união do casal e uma verdadeira "guerra fria" se estabelece. Anunaques e Aquepalos, guarde bem estes nomes e confira no livro o que eles representam.

O livro trabalha bem com o fator suspense. O leitor fica preso ao contexto novo que é apresentado em doses corretas e tempo certo e tudo, ao final, fica esclarecido. O português da obra é simplificado se comparado ao de Machado, mas não é ruim. Pelo contrário. Achei-o excelente. O autor, parafraseia Machado de Assis em todas as partes que não são fantásticas e isso pode gerar desconforto. Por este motivo, não me vi lendo um livro novo, mas sim um livro velho que foi cuidadosamente montado para parecer velho. Fiquei desapontado com isso, pois esperava rever Bentinho e Capitu em um contexto totalmente novo e que não tivesse nada a ver com as palavras de Machado de Assis, mas não é este o caso.

Outro fato marcante é que Capitu mudou de nome. No livro de Manfredi ela é apenas Capitu, enquanto que em Machado ela se chama Capitolina e seu apelido é Capitu. Achei que a falta deste detalhe foi intencional, já que o autor quis dar um ar mais jovial ao livro original, mas não entendi como sensato. Não sei se o leitor poderia concluir por si que Capitu é um apelido e não um nome e mais ainda se não ia pensar: como alguém poderia se chamar Capitu?

Acredito que o problema reside no fato de o livro querer ser uma cópia do original em vários trechos o que nos leva a compará-lo e a deduzir negativamente. O sistema de capítulos curtos de Machado de Assis é usado por Lúcio Manfredi e também os títulos dos capítulos, tudo intencional ao meu ver. Até mesmo o estilo de narração em primeira pessoa, na qual Machado conversa com seus leitores é mantido no livro. Entendo que era preciso usar muitos elementos do livro original nesta versão, mas imaginei que seria mais "livre" e infelizmente para mim, Dom Casmurro é único.

Deduzo, portanto, que Dom Casmurro e os Discos Voadores é um livro velho com um contexto novo. O contexto fantástico inserido é muito bem estudado e trabalhado o que dá qualidade ao livro, mas a parte original que foi usada no livro desaprecia-o, já que não combina com o texto novo, por mais que Manfrendi tenha se esforçado para isso. Rever Bentinho e Capitu, ainda que de forma diferente, foi uma experiência boa e gratificante, apesar de tudo. É um livro que tem uma ideia legal e vale a pena ser lido, mas se você espera algo novo e original, vai ficar desapontado.

É isso!
Um abraço.

sexta-feira, 17 de dezembro de 2010

Vendendo seu E-livro



Esta semana, um amigo especial me indicou uma maneira muito legal de comercializar livros no meio digital. Na verdade, este mecanismo não é novo e é ele que vem causando preocupações nas editoras de todo o mundo, já adivinhou do que estou falando? Não? Veja lá:


É a loja virtual Amazon, que dá suporte ao leitor de livros eletrônicos mais famoso da atualidade, o Kindle. O link indicado é para você fazer seu cadastro e disponibilizar seus livros para baixar. Isso mesmo! Qualquer um pode disponibilizar seus e-livros na loja da Amazon e lucrar com a venda deles. Infelizmente o site é todo em inglês, mas creio que muito em breve ele deve ser atualizado com mais linguagens dada a crescente do mercado digital de livros. A Amazon é uma das pioneiras neste tipo de tecnologia e usar suas ferramentas pode dar vantagem para os novos autores. Já pensou receber em sua casa cheques gringos pela vendagem de seus livros?

Não perca tempo, vá lá e cadastre-se para depois upar seu livro e fazer parte do mundo literário digital definitivamente. Aproveite para dar uma sacada nos livros que estão por lá e o modo como eles são comercializados. Ah, não se esqueça que demora um pouco para você poder conferir como ficou o livro depois de upado. O processo de criação de conta e de transferência de arquivo é simples e qualquer um pode realizá-lo.

Sucesso!



 

segunda-feira, 13 de dezembro de 2010

Pollyanna de Eleonor H. Porter



Ser feliz é um jogo

O romance infanto-juvenil da escritora Eleonor H. Porter, intitulado simplesmente de Pollyanna, é um daqueles livros de mensagem que vale a pena ser compreendida. Publicado em 1918 nos Estados Unidos da América, seu sucesso foi imediato, tanto que incentivou a autora a lançar sua continuação, Pollyanna Moça, mas isto é outra história. Aqui no Brasil, Pollyanna foi traduzida pelo nosso célebre escritor Monteiro Lobato e alcançou, também, grande sucesso.

A história relata os anos de vivência da criança Pollyanna Whittier na cidade de Beldingsville em companhia de sua tia Polly depois de se tornar órfã. Esta tia, que não é muito de sorrisos e de felicidades, acaba descobrindo que sua nova enteada tem um dom especial. Intrigada, tia Polly não compreende como Pollyanna consegue se manter feliz em todas as circunstâncias. Ela passa a submeter a menina a todo tipo de desagrado para vê-la triste, ao menos uma vez. Mas não obtém sucesso. É que Pollyanna está jogando o Jogo do Contente.

Quer saber o que é o Jogo do Contente? (se ainda não sabe) Vá a uma livraria perto de sua casa ou mesmo em uma banca de revistas ou sebo e adquira o livro Pollyanna, pois vale muito a pena. De lambuja você ainda ganha descrições interessantes de como era o século XIX e suas pessoas, além de tirar lições para uso prático sobre comportamentos. A lição que tirei das páginas de Eleonor foi importante; mais que isso foi incentivadora. Encontrei ali, e confesso agora, uma escritora preocupada com o comportamento da sociedade que fazia parte; vi alguém quer tinha algo importante para passar e até mesmo hoje, sua mensagem continua atual. Que bom se pudéssemos todos jogar como Pollyanna.

As vezes me pego pensando em como somos desatentos. Como gostamos de atribuir felicidade nas coisas e não em nós; como é fácil justificar tudo. Pollyanna, avessa a estes pensamentos meus, nos mostra de modo simples o que realmente importa. Fica a dica quentíssima, ao estilo José Dias.
Abraço.

sexta-feira, 10 de dezembro de 2010

A Sociedade da Rosa de Leonardo Schabbach

Gosto muito da maneira que o Leonardo Schabbach trabalha seus textos. Este jovem escritor, editor e mais adjetivos que me falham por ignorância, coordena o blog literário de grande utilidade chamado Na Ponta do Lápis. O espaço que é destinado à noticias, dicas e entrevistas do mundo da literatura, mas para não fugir do assunto, vamos falar do que viemos falar, ou seja, de seu novo projeto: A Sociedade da Rosa.

Segue seu texto "Pano de Fundo" para a nova trama:

A Sociedade da Rosa - Relato primeiro
Muitas vezes algo de extrema importância nos bate à porta, choca-se conosco e altera radicalmente nosso destino sem que tenhamos escolha. Isso aconteceu comigo cinco anos atrás, quando encontrei alguns diários em um antigo sebo de Veneza. O dono não conseguia lê-los e me vendeu bem barato; os livros estavam escritos em português: retratavam a história de vida de um homem chamado Felipe Pereira Meinham, um brasileiro que me deu pistas sobre uma organização extremamente complexa e influente; a Sociedade da Rosa.
Antes de continuar com meus relatos, porém, acho prudente me apresentar. Chamo-me Marcos Costa de Oliveira, sou um historiador com mestrado e doutorado na Universidade Federal do Rio de Janeiro. Nunca pensei que me envolveria em algo tão grande como o que estou prestes a relatar, sempre fui um acadêmico centrado, não dado a nenhuma especulação histórica, a nenhuma pesquisa que envolvesse pressupostos nebulosos, sem visíveis bases concretas, mas sinto que, de algum modo, as coisas não poderiam ter acontecido de maneira diferente.
Como já bem lhes relatei, faz cinco anos, deparei-me com alguns diários em Veneza que me abriram os olhos para um mundo novo. De lá para cá, fiz muitas pesquisas, no mundo inteiro e, principalmente, no Brasil, para reconstruir a vida deste misterioso homem chamado Felipe Pereira Meinham – e muitas vezes cheguei a arriscar a minha vida para isso. Infelizmente, devo admitir, fiz descobertas terríveis, coisas que muitos achariam repugnantes – e que a maioria teria dificuldade em acreditar. Conheci uma organização que já atua faz centenas de anos na sociedade ocidental e que, desde o princípio, foi responsável por dar um destino ao mundo, mesmo que tudo parecesse obra do acaso.
Escrevo, a partir do dia de hoje, para transmitir o que descobri a todas as pessoas, escrevo também para impedir que a Verdade – uma vez que a organização me parece quase uma entidade metafísica – possa ser silenciada, para ter certeza de que minha história chegará às mãos de outros, mesmo que algo de terrível aconteça a mim. Sou apenas um mero pesquisador, não sei se tenho as habilidades literárias necessárias, mas tentarei reconstruir tudo aquilo que descobri da vida de Felipe Pereira Meinham para revelar, por meio de sua história, mais detalhes a respeito da Sociedade.
Ass. Marcos Costa de Oliveira

Ao que tudo indica, teremos uma história de suspense, mistérios e grandes aventuras. Achei o tema escolhido muito interessante, além de original e desejo muito conferir a história propriamente dita. Segundo o próprio Leonardo, a história está disponível junta de outros contos dele, lá no blog Na Ponta do Lápis, numa página estática. Acho que isto vai facilitar a leitura e o acompanhamento. Quer conferir mais novidades? Visite o site:

Sucesso sempre!

quinta-feira, 9 de dezembro de 2010

Ai se Sesse

Hoje trago aos meus amigos um poema. Diferente dos tradicionais trago um poema de corda feito pelo ilustríssimo poeta Zé da Luz. Quão simples e belas são suas palavras! Desprovida de português culto, mas nunca de sentimento e eis aí a essência do lírico. Chega de palavras e vamos aos versos: 

Ai Se Sesse*
(Zé da Luz)

Se um dia nós se gosta-se
Se um dia nós se quere-se
Se nós dois se emparea-se
Se jutim nós dois vive-se
Se jutim nós dois mora-se
Se jutim nós dois drumi-se
Se jutim nós dois morre-se
Se pro céu nós assubi-se
Mas porém se acontece-se de São Pedro não abri-se
A porta do céu e fosse te dizer qualquer tolice
E se eu me arrimina-se
E tu com eu insinti-se
Prá que eu me arresouve-se
E a minha faca puxa-se
E o bucho do céu fura-se
Távez que nós dois fica-se
Távez que nós dois cai-se
E o céu furado arria-se
E as virgem todas fugir-se

quarta-feira, 1 de dezembro de 2010

Arelli – A história de um Anjo


 

Não sei bem os motivos que ensejaram esta postagem, mas acho que estão relacionados à questão de ideais, de vontade e sonhos. Costumo dizer que as coisas feitas com verdadeira disposição, transpassam e aqui temos um exemplo: Arelli. Este nome de personagem, que também é nome de série livros e inspiração para editora, trata-se de criação da escritora Nessie Araujo:



Vamos por partes, como diria nosso amigo Jack. Nassie Araujo é autora do livro Arelli - Vol.1 - Quebrando as Regras, que em breve será lançado pela Arielli Editora e vai estar disponível para compra. Você pode dar uma força para a autora adicionando o livro dela como "vou ler" lá no Skoob:



A história, pelo que pude perceber, trata de um romance angelical que retrata a vida de um arcanjo escondido aqui na Terra. Neste primeiro volume, temos Arelli como Jéssica, antes de ela descobrir sobre a Profecia e seu real papel no Mundo Sobrenatural. Ela, na verdade é um dos quatro arcanjos que devem cumprir certo desígnio de Deus, a grosso modo. Neste livro, acontece o descobrimento de Jéssica/Arelli sobre a Profecia. Lá no skoob tem a sinopse do livro para você que quer saber mais. Mais ainda, no blog da autora há muitas informações e até mesmo o prólogo e primeiro capítulo do livro. Vale a pena dar uma checada.


O que me chamou a atenção neste projeto todo, foi a possibilidade de novos autores terem suas obras também publicadas pela Nessie. Não entendeu? Bem, a autora de Arelli está encabeçando uma nova editora voltada para o jovem autor de fantasia, a Arielli Editora. Veja o site:



 A ideologia da editora e tendo em vista ser ela formada por escritores que sabem das dificuldades de se lançar um livro hoje em dia serve de motivos para considera-la como uma ótima opção na hora de se escolher uma editora. Se você fuçar nos endereços que disponibilizei vai encontrar muita coisa bacana como, por exemplo, outros livros de novos autores e a maneira de se mandar originais. Então, o que está esperando?


sexta-feira, 26 de novembro de 2010

Olá a todos. Como bem sabem, o blog está passando por mudanças - que objetivam a praticidade, o incentivo e a comunicação adequada. E um dos pontos de mudança foi a criação da barra horizontal no topo do blog. Nela está contido um item que pode ser muito favorável a nós - Central. Porém, como ele está alocado como uma página, não é possível sua edição direta. Por isso resolvi criar este post. Para os que quiserem disponibilizar seus dados em Central, basta copiar a estrutura abaixo e colocá-los. Vou estar verificando e colando em Central para facilitar a organização. Ótimo dia para todos.

Nome: .
Cidade natal: .
Idade: anos.
Quando começou a escrever: .
Número de livros escritos: .
Gênero(s) literário(s) preferido(s): .
Gênero(s) literário(s) a que se dedica: .
Sites e blogs relacionados:
- Bookess, Skoob, Etcetera blog, Twitter.

terça-feira, 23 de novembro de 2010

Publicando: Editora Multifoco

O jovem autor consciente das portas para adentrar no mercado literário já deve ter ouvido falar na Editora Multifoco. Aquele que ainda não ouviu passará a entender agora como funciona o sistema de publicação desta editora e os que já ouviram, terão algumas explicações. Tudo isto em mais uma postagem da série "Publicando", aqui no blog.

Tudo começa quando se explora o site da editora e por lá acha-se o espaço destinado para enviar originais. Eu vou facilitar e já fornecer o link:

Preenchido todos os campos e enviado o texto para análise editorial, o jovem escritor tem que aguardar o retorno de algum editor que será escolhido de acordo com o selo editorial que esteja dentro do contexto da obra analisada. Selo de literatura fantástica para obras desta monta e selos editorias romanescos para os romances. Não demora nada para algum editor enviar um email para você, informando que recebeu seu original e que em breve entrará em contato para dizer se sua obra foi ou não aprovada para publicação.


Contudo, o tempo que vai do contato do editor até a confirmação ou negativa de publicação equivale a mais ou menos seis meses. As vezes o autor iniciante tem que dar "uma cobrada", se é que você me entende. Mas faça isso com respeito e educação, afinal estas coisas cabem em qualquer lugar e é sempre bom. Aprovado o texto, vem a parte burocrática como assinatura de contrato e reconhecimento de firma em cartório, mais uma série de documentos que devem ser providenciados. Nada de mais, e nada que o autor amador não faça de boa vontade. O contrato é justo e isto denota boa-fé dos responsáveis pela editora, fica minha observação.


Agora vem a grande "sacada" desta editora: o sistema de impressão. A Multifoco trabalha com o sistema de produção sob demanda, ou seja, produz o tanto que vende. Explico melhor: O sistema de produção sob demanda possibilita a editora uma produção de livros totalmente versátil, na qual é possível imprimir apenas 1 livro como 1 milhão deles. Compreende o porquê da Multifoco apostar nos novos autores? Entende que ela não perde muito se o autor não fazer sucesso? Para mim, isto é genial! Uma ideia original que visa dar suporte para o novo autor e que é totalmente vantajosa. É óbvio que há custos arcados pela editora, como por exemplo manter esta produção sob demanda, revisão e diagramação dos textos e muitas outras coisas. O que eu quero dizer é que não há material que ficará empoeirado em prateleiras; não há produção desnecessária, não é o máximo?

É notável que a Multifoco vai repassar uma porcentagem menos para o autor no começo da publicação para que ela possa recuperar seu investimento e o autor tem que compreender isso. O legal é que ela vai recuperar este investimento com muita agilidade, dada a sua forma de impressão contemporânea. Tem algumas empresas ( não é o caso da Multifoco) usando a impressão sob demanda para furar o olho dos autores, é preciso ter muito cuidado.

Entendo, portanto, como vantajosa o inicio de carreira literária pela editora que estamos falando. Percebo que há flexibilidade e modernidade em sua maneira de publicar que visam estimular o próprio a correr atrás da venda dos livros. É uma parceria muito interessante. Bem, é isso, por hora! Até o próximo post!

sexta-feira, 19 de novembro de 2010

Vlog e Book Trailer, você já fez o seu?



Com as possibilidades advindas da internet, com a integração das informações, muitos jovens autores usam de vídeos para divulgar suas obras. Seja por meio de book trailers ou por meio de diários em vídeos, a intenção é a mesma: despertar a intenção do leitor. Vejo com bons olhos a iniciativa e hoje trago para vocês, com a devida licença, o vídeo de autoria doescritor Douglas Turolli em que ele dá dicas de leitura e fala um pouco de sua vida. No vídeo ele indica o livro Ester para quem lhe assiste.

Vale a pena dar uma conferida. Veja também o canal do jovem escritor no Youtube:

http://www.youtube.com/user/DouglasTurolli

Mas o legal mesmo é o book trailer do livro dele Geena - O Vale do Himon:




Minha opinião é que esta forma de divulgação é muito rápida e eficiente. Ainda não disponho de "vídeos" de divulgação, mas sempre assisto de amigos e de autores.  

Fica a dica!

quarta-feira, 17 de novembro de 2010

Dia 11 deste mês o Creative Commons lançou sua marca de domínio público, mais uma ferramenta disponível aos autores no licenciamento de suas obras. Você autor, já ouviu falar nesta organização e suas licenças?

O Creative Commons é uma organização sem fins lucrativos que disponibiliza diversas licenças para obras intelectuais, cujo objetivo é dar mais liberdade aos autores

Resenha Trilogia Fundação - Isaac Asimov

De Imagens do Blogger

Olá a todos. Essa é minha primeira resenha e ela será justamente sobre uma obra que considero grandiosa e foi eleita em 1966 a melhor série de Ficção Científica & Fantasia de todos os tempos, recebendo o prêmio Hugo especial: a Trilogia Fundação de Isaac Asimov. Nesse prêmio, a obra de Asimov superou grandes concorrentes como O Senhor dos Anéis, o que pode ser considerado um grande feito por muitos – inclusive eu –, tendo em vista a grandiosidade desta obra de J. R. R. Tolkien.

Faço então a primeira consideração com base nesse fato apresentado e na leitura do clássico. Realmente é uma obra magnífica. A temática principal da série – a Psicohistória, uma ciência – é uma ideia fascinante e intrigante, muito bem usada por Asimov para desenvolver as tramas ao longo das páginas.

Eis então a segunda consideração a ser feita: as tramas usadas e suas correlações com fatos históricos da humanidade. Na minha opinião, essa ligação, em conjunto com a temática principal, é um dos grandes trunfos da trilogia, porque acaba por torná-la um estudo sociológico, econômico, psicológico e religioso das sociedades através de períodos – tomadas as devidas proporções entre um estudo acadêmico e uma obra literária.

Surge então outro ponto a ser comentado. A abordagem desses assuntos no decorrer da estória. Explico. A obra é composta por três livros – Fundação, Fundação e Império e A Segunda Fundação – e, notadamente, há mudanças entre os livros, seja nesse aspecto, seja em outros. Isso torna a obra ainda mais rica e interessante, porque se pode perceber o amadurecimento do autor e de suas ideias em relação às questões mais abrangentes.

Aliás, o amadurecimento do autor não ocorre apenas na linha ideológica. Em termos lingüísticos, considero os três livros bem diferentes entre si, pois é possível perceber que os temas são mais desenvolvidos – sendo alguns destes, inclusive, conduzidos por caminhos curiosos e surpreendentes – e a narrativa sofre alteração (para melhor). Esta que, na minha opinião, por si só, é bem diferente de outras narrativas com as quais eu encontrei, pois ela é bem sintética e direta – típica de um cientista.

Enfim, eu considero a Trilogia uma grande obra e espero que vocês apreciem essa aventura pelos confins do espaço assim como eu o fiz.
Abraço.

terça-feira, 16 de novembro de 2010

O Livro dos Jovens de Masaharu Taniguchi



Jovens, sonhem!

O escritor, poeta, filósofo e mestre da Seicho-No-Ie Masaharu Taniguchi, deixou uma obra muito interessante, voltada para o caráter das pessoas. Confesso que tive um pouco de preconceito quando recebi o livro que resenho; minhas deduções partiram do fato de que tratava-se de um livro religioso. Contudo, não precisei mais do que duas páginas para perceber que tinha um grande livro em minhas mãos; que tinha ensinamentos muito importantes. O Livro dos Jovens é uma obra que tem ligeiro apelo religioso, mas que traz lições de vida que desconhecemos; que nos ensina como lidar com o cotidiano e a manifestar todas as nossas qualidades.

Se você é daqueles que gostam do gênero literário denominado "Auto Ajuda", saiba que pode trocar todos os livros que leu deste assunto por este que resenho agora. Diferente dos livros que focam meios de se ganhar dinheiro, de ter sucesso, de ser líder nato e de manifestar a lei da atração, o Livro dos Jovens não tem apelo comercial. O autor parece mesmo se preocupar com os jovens e seus futuros. Em linguagem simples, direta e objetiva ele explica como proceder nas diversas situações da vida. Acredito mesmo que ele estava iluminado quando concebeu a obra, dado o grau de simplicidade que ele emprega em assuntos tão complexos. Fica evidente seu domínio sobre o assunto.


Eu já li alguns livro de Auto Ajuda e identifiquei neles alguns aspectos muito interessantes. Minha frustração está sempre no fato de serem livros feitos para agradar a todos, para vender. Saiba de antemão que isto não acontece com o Livro dos Jovens, pois é uma obra que em muitos lugares foi distribuída de graça. Saiba que comprando o livro você está ajudando o pessoal da Seicho-No-Ie a espalhar a mensagem de Masaharu Taniguchi pelo mundo. Em minha opinião, tudo que é feito com boas razões sempre prosperai! Então vá lá comprar seu Livro dos Jovens na Seicho-No-Ie de sua cidade.

Tenho certeza de que as palavras contidas nele vão fazer você refletir muito. Aspectos esquecidos por nossa sociedade superficial são abordados no livro além do fato de que ele pode ser lido por diversas vezes, já que sempre é atual e merecedor de consultas. Eu mesmo estou lendo mais uma vez. Você pode comprá-lo pela internet: 

Bem, é isto! Até a próxima resenha!

quinta-feira, 11 de novembro de 2010

Jovem autor, cuidado!

Nós, novos autores, estamos sempre cheios de esperança, de entusiasmo e energia quando falamos de nossos livros. Mais ainda: ficamos empolgadíssimos quando começamos a perceber que é possível publicá-lo. Aí, caro amigo, surge o grande impasse que consiste em saber se o serviço editorial oferecido é mesmo viável ou não. Eu já passei por isto e creio que todos nós passaremos. Usei da experiência para notar alguns detalhes que podem ajudar na hora da escolha de uma editora. Vamos a eles!


Inicialmente tenha em mente buscar parceiros e não empresas-lobos, que querem abocanhar seu sonho. Vise editora que tenha um plano de publicação no mínimo justo, em que você seja visto como escritor e não como cliente. Quando falo em justo, não quero dizer que necessariamente o plano de publicação seja de paridade; digo no sentido de honesto mesmo, aquele que você sabe de imediato como será o lançamento de seu livro e o que a editora vai ganhar com isso. Não se esqueça de que você está começando e é natural que a editora tome alguns cuidados com sua publicação; que comece a acreditar no livro gradativamente.
Pesquise, escute opiniões sobre as editoras. Analise os métodos de publicação com a frieza de quem está contratando um serviço. Não se deixe levar por palavras bonitas que massageie seu ego, falando bem do seu livro no intuito de vender serviços para você. Seja profissional e desapegue do seu livro, quando for buscar sua editora. Ainda sobre profissionalismo, saiba ouvir e sopesar as propostas e tenha cuidado.

Aqui vem a parte principal: tenha muito cuidado com empresas-lobos que querem usar o seu sonho para ganhar dinheiro. Não é difícil identificá-las, basta analisá-la pelas seguintes premissas: eles estão me vendo como autor ou como cliente? Como parceiro ou como consumidor? Visam o público leitor ou vender serviços aos autores novatos?

Enfim, jovem amigo autor, saiba que existem muitos que querem se aproveitar da sua empolgação com as palavras. Cabe a você identificá-los e afastá-los para que pessoas honradas possam aparecer e ajudá-lo em sua carreira. Nunca deixe de acreditar em você é minha última dica. Mesmo que o mundo não acredite, mesmo que todos digam que você não tem talento ou ainda que um livro seu nunca fará sucesso, simplesmente ignore estes comentários. Com o tempo você vai "sentir a energia" de pessoas que comungam de ideais que "encaixem" às suas e tudo ficará mais fácil.

Sucesso!

terça-feira, 9 de novembro de 2010

Novo Livros On!


Desenho de Paul Law




Não é de hoje que venho falando sobre literatura online; sobre a possibilidade de escrever ou ter uma boa leitura na internet. Hoje, tenho a satisfação de apresentar a vocês amigos leitores e amigos escritores um novo portal de literatura. Trata-se do site Livros On! Para aqueles que já ouviram falar do Livros On! Sabe que se trata de um site onde se pode ler livremente obras de talentosos autores iniciantes, mas o que eles não sabem é que o portal sofreu intensa modificação!


Agora há a incrível possibilidade de se cadastrar no Livros On!, acompanhar atualização de livros e poder  dar sua opinião. Isto mesmo! Você pode até ser autor, contudo, esta possibilidade está condicionada a administração do portal que após receber a solicitação, avaliará a participação do usuário no site e se posicionará em relação ao pedido. O site é totalmente editável e democrático, possibilitando aos cadastrados liberdade considerável. Ele faz uso da plataforma de publicações do Issu, já comentada aqui em que os autores podem criar seus próprios e-livros. É muito legal!

O site ainda está sendo construído, mas já se pode cadastrar e também curtir sem cadastro mesmo um pouco de como vai ficar:

Eu estou por lá junto do Douglas Turolli e da Jéssica Blend:

Para ver do que estou falando, é necessário cadastrar no site. Vale a pena, já que você poderá ler, escrever, comentar e ficar por dentro de todos os livros que estão no portal.

Em breve trarei mais informações sobre o novo site e suas novas funções. Por hora, fica a dica!
Até breve!

quinta-feira, 28 de outubro de 2010

Don Casmurro de Machado de Assis



Capitu traiu mesmo Bentinho?

Essa, com certeza, é a pergunta mais interessante que eu quis responder, vez que, com toda a habilidade de Machado de Assis, torna-se quase impossível responder a questão primordial do livro.

Capitu, é uma personagem singular em alguns aspectos e muito parecida com a maioria das mulher em outros. Ela guarda infinito mistério nos olhos de ressaca, como dizia nosso finado amigo José Dias. Não é novidade, que foi esse mistério, essa incógnita de personalidade que atraiu Bentinho. Ela sempre fora alguém que não se podia prever uma atitude e isso fascina.

Nosso Bentinho, por sua vez, sempre fora um sujeito indeciso; um submisso ás atitudes da mãe. O que o fazia melhor, era sua imaginação. Talvez ela, houve de traí-lo quando lhe forçou a deduzir pela traição de Capitu, ou não.

Confesso que mesmo admitindo a traição de Capitolina, senti pena dela. Ela conseguiu, com seus gestos e atitudes de mulher ainda que adúltera, mas íntegra (e como conseguiu?), ludibriar-me; acho que a todos que a conheceram nas páginas de Dom Casmurro. Ela é mesmo um mistério.

Quando Bento, não suportando mais a presença da esposa a manda para a Europa junto de seu suposto filho, ela não repudiou; não reclamou. Defendeu-se com elegância,como todas as mulheres devem fazer. Ela foi, de longe e sempre, superior a Bentinho e acabou morrendo com sua dignidade intacta. (mesmo adúltera aos olhos do marido).

A questão principal não foi se Capitu traiu o marido, mas sim como ela pôde fazer isso, se fez, e manter toda a beleza e dignidade que tivera antes. Vai aí, ímplicita, como muito que há nas letras de Machado, uma dica para todas as mulheres. Para nós leitores, fica a admiração.

Contudo, mesmo achando irrelevante a traição, vou argumentar pelo que acho. O menino Ezequiel tinha as fuças do amigo morto Escobar, segundo Bentinho. Um pai, de acordo com minha experiência, reconhece seu filho e Bentinho não viu Ezequiel como tal. Capitu sempre fora senhora em dissimulação, vide o início do livro, quando dissimulava os beijos com Bentinho. Porquanto, era misteriosa e para quem esconde-se em si, não se pode concluir tanto para bem quanto para mal.

Por outro lado, Escobar sempre me pareceu muito leal ao amigo. Não acredito, que teria coragem de traí-lo dessa maneira. Mas não podemos deixar de atentar para o fato de o falecido ser comerciante e essa raça é de atos suspeitos, digamos assim. Enfim, não há como atestar com veemência se houve adultério ou não. Contudo, torna-se desnecessário sabê-lo, bastando a possibilidade de existi-lo e mais: Bentinho tornou-se vilão e a adúltera vítima e mocinha. Palmas às mulheres!

domingo, 24 de outubro de 2010

Direitos autorais: Conheça o Creative Commons


Dia 11 deste mês o Creative Commons lançou sua marca de domínio público, mais uma ferramenta disponível aos autores no licenciamento de suas obras. Você autor, já ouviu falar nesta organização e suas licenças?

Creative Commons é uma organização sem fins lucrativos que disponibiliza diversas licenças para obras intelectuais, para tornar o direito autoral menos restritivo e estimular a criatividade dos autores. Isso não significa abrir mão da propriedade intelectual, pois o autor escolhe as condições de uso de sua obra, entre as diversas combinações que surgem ao responder a duas perguntas: Se você autoriza o uso comercial de sua obra e se você permite alterações na sua obra. O processo é rápido e o site ensina como incorporar os logotipos da licença escolhida ao seu blog. Você pode incorporar as licenças em um livro impresso ou um CD também.


Para quem tinha receio de publicar um texto na internet com medo de ter sua obra copiada, as licenças do Creative Commons são uma segurança a mais. Elas já foram traduzidas e adaptadas ao contexto Brasileiro e são administradas por aqui pelo Centro de Tecnologia e Sociedade – CTS, da Escola de direito da FGV Rio. Em casos de violação da licença, o autor que registrou sua obra através do Creative Commons tem respaldo jurídico para assegurar seus direitos.

Muitos escritores usam um blog como base para escrever seus livros, um rascunho ou mesmo um bloco de notas online do qual surgirá uma obra literária. Ela pode ficar protegida bem antes de ser registrada na Biblioteca Nacional e ganhar uma versão impresa, ou virar um livro digital. O mesmo vale para suas resenhas, ou artigos publicados em revistas científicas.

Não existem recursos absolutos contra o plágio, mas licenças como essas são ótimas medidas de segurança para inibir sua prática. Você já pode deixar aquele caderno de apontamentos ver a luz.

quinta-feira, 21 de outubro de 2010

Publicando: Editora Draco




Nesta postagem da série "publicando", vamos conversar um pouquinho sobre a Editora Draco, até conhecida do pessoal que deseja iniciar carreira literária. Quando se fala nesta editora, é inevitável não associá-la ao gênero literário fantástico e daí o seu grande sucesso e procura. Atualmente há uma grande produção literária relativa à fantasia tanto em nosso país quanto fora dele e isso se dá porque os leitores estão interessados neste tipo de leitura. Eu também acho muito legal literatura fantástica!

O que você quer saber é como ser um autor da Editar Draco, não é mesmo? Pois bem, para começar esta editora preza muito pela qualidade dos textos e pelo cuidado que o autor tem com eles. É importante que antes de enviar seu original para a editora, você o tenha bem diagramado, em tamanho A4 e em fonte legível. Revise o texto você mesmo, ou peça para alguém fera em português fazer isso para você, antes de enviá-lo, está bem? Acho que este tipo de cuidado é prudente para enviar original seja qualquer editora. Lembre-se: o empenho que você emprega no texto é sentido pelos editores.

Depois de deixar o texto certinho, você deve enviá-lo por e-mail à editora. Eis o endereço:

Daí vem a parte chata da história: esperar pelo menos seis meses para saber se seu livro foi aprovado. Transcorrido este período e nada de resposta considere que seu original não foi aprovado pela editora. Você só vai receber alguma resposta caso ela seja positiva. Alerto para o detalhe importante: o tempo mínimo para avaliação é seis meses, o que significa que pode demorar mais que isso para você receber uma notícia positiva.

É possível enviar originais pelo correio, mas a editora aconselha a não fazê-lo, pois por meio eletrônico a avaliação se dá de maneira mais eficiente. Não é possível saber com certeza se o autor arcará com algum custo de publicação caso seu livro seja aprovado, mas presumo que não, dada as informações contidas no site da editora. Assemelham-se ao padrão editorial em que o autor não paga nada para publicar e tem direito a uma porcentagem das vendas de seu livro.

Quer conhecer as regras de publicação na íntegra?

Minha opinião é que a editora apresenta um catálogo de obras muito interessantes e trabalha bem a divulgação de seus autores. É uma opção a se considerar para os novos autores, ainda que pareça demorado o tempo de avaliação. A paciência é uma virtude que o escritor tem que aprender a ter, caso ainda não tenha. Que está esperando? Arrume seu texto e mande para a Editora Draco!

Até a próxima postagem!

quinta-feira, 14 de outubro de 2010

A Outra Face de Sidney Sheldon


Um psicanalista pode sofrer de paranoia ou estão mesmo querendo matá-lo?


O renomado médico psicanalista Judd Stevens encontra-se em delicada situação depois do assassinato de John Hanson, um de seus pacientes. Para complicar, no mesmo dia morre sua secretária Carol Roberts. Como se não bastasse, a polícia desconfia do “bom doutor”, dada a intimidade dos crimes e não o ajuda a descobrir a verdade: alguém quer matá-lo, mas quem e por quê?

No decorrer da trama, Judd se encontra em um terrível impasse: poderia estar sofrendo de paranoia e imaginando que alguém queria tirar-lhe a vida? Os assassinatos de Hanson e Carol poderiam muito bem não ter qualquer ligação. Mas e se tivessem? E se a ligação fosse ele? No intuito de descobrir se estava mesmo mentalmente doente, o doutor começa a investigar por conta própria e a fundo as mortes, acabando por se deparar com a surpreendente verdade que não nos cabe revelar.

Certa vez, ouvi uma entrevista de Sheldon dizendo que nunca imaginou que seus livros fariam tanto sucesso. Que tinha em mente apenas escrever boas histórias e que o sucesso foi em sua vida uma surpresa. Dizia que tinha o “dom” para fazer aquilo. Mesmo contrariado, tenho que admitir que senti mesmo “algo a mais” nas palavras deste escritor. Como se a história fosse leve, fluente e feita especialmente para me prender. Simples, inteligente e muito bem construída em cima de muito suspense. Recomendadíssimo.
Outro ponto importante e que tenho sempre comentado aqui é o projeto gráfico. Este livro é feito em tamanho comum e possui fonte em ótimo tamanho para leitura. Senhores escritores, muita atenção para o tamanho da fonte! Façam-na grande para dar clareza e facilidade a nós, leitores. Sheldon e sua editora fizeram isso e boa parte da leveza do livro se deve a isso. É um detalhe bobo mas que faz toda a diferença.
O livro que comento é uma obra-prima da literatura mundial.

Consagrado em diversos países e de fácil comércio. Você pode encontrá-lo em qualquer livraria do nosso país e deve ficar atento ao título do livro, já que a imagem de capa não tem nada a ver com a história. Fica a dica, uma ótima dica!
Até a próxima resenha!

quarta-feira, 13 de outubro de 2010

A importância do registro de uma obra - parte 2

Olá caros amigos e caras amigas. Dando continuidade ao post sobre o registro de obras, repasso o e-mail que envie a Biblioteca Nacional e recebi desta.

sexta-feira, 8 de outubro de 2010

A importância do registro de uma obra - parte 1

Olá a todos. Ao som da trilha sonora de Gattaca, A Experiência Genética, escrevo meu primeiro post tem como referência um assunto específico que, para mim, é de suma importância: o registro de obras - livro, poesias e outros tipos - na Fundação Biblioteca Nacional (http://www.bn.br/) com sede no Rio de Janeiro/RJ no endereço Av Rio Branco 219 CEP 20040-008. Mas você pode estar se perguntando por que esse tema?

Ora, é simples - como a escolha da trilha sonora. Como escritor eu sei o esforço que representa escrever uma estória ou história. Há todo o envolvimento, o desenvolvimento, a satisfação, a realização e a estruturação, por parte do autor ou autora, com o que está sendo criado ou foi criado. Algo realmente belo. Contudo, há no mundo pessoas que não medem esforços para obter mérito pelo demérito de outrem.

Quão triste ou desagradável deve ser o momento no qual se descobre que seu trabalho e suor tem outro dono? Infelizmente isso acontece. Para mim, por dois motivos. Um já foi citado. O outro é a desinformação acerca do processo. Eu compreendo tal ação, mas creio que é necessário mudar esse pensamento e essa atitude, pois o tempo atual - de grande exposição cultural através da internet - de certa forma exige isso. Nos próximos dias, eu continuarei o assunto, falando sobre o processo em si, os escritórios regionais e o registro de obras em estados que não têm um escritório regional.

quarta-feira, 6 de outubro de 2010

Olá a todos. Sejam bem-vindos. É como muito prazer que lhes apresento o Blog Expresso dos Escritores Amadores. Um lugar de passagem, promoção, debates, informações importantes, ajuda e colaboração, onde o principal objetivo é estimular a cultura e a criatividade.
Um lugar para todos que tem a vontade de se tornarem escritores profissionais. Sintam-se em casa. Ótimo dia.