Olá a todos. Hoje repasso um texto de autoria de Mariana Collares, autora e blogueira. Ele trata de um tema interessante e que adquiriu maior importância nesses tempos de mundos cibernéticos e de grande velocidade da comunicação: o plágio.
Segue o texto na íntegra. Ótimas reflexões a todos.
Ok, você adorou o texto! Ele te traduziu, ou traduziu teus sentimentos, ou tuas vontades, ou teus sonhos. Ele até parece teu!!! Parece feitinho pra ti, pra caber certinho na tua boca, na tua página de relacionamentos na Internet, no teu blog! Tudo muito legal se não fosse o anti-critério de colocar teu nome embaixo dele. Não faça isso! É feio, é passível de tudo, desde danos morais a cadeia! Ok. Cadeia é demais. Mas dá uma boa pena alternativa. E na reincidência, dá cadeia mesmo. Qual a tua diferença para os caras que furtam e roubam? Nenhuma. Você se APROPRIOU de algo que não criou. Fez teu o que não é teu, mas é do mundo. Dito por alguém um dia, num dia inspirado, que não foi ganho de presente. Inspiração é igual a trabalho árduo. Não nasce do nada! Vem de anos e anos de leitura e pensamento. De anos de imaginação posta em prática e nada de preguiça. De anos de estudo e transpiração para chegar a criar algo que valha para o mundo – esse que tá aí pra admirar o belo, o inovador, o emocionante! Então não copie! Não ponha teu nome em algo que não criaste. Em algo que nunca foi teu! Mesmo que seja algo que poderias dizer com a maior naturalidade! Plágio é crime! Plágio indica mau-caráter. Plágio é falta de criatividade, de vergonha na cara. Sabe aspas? “ASPAS” servem para citar. Depois delas vem o ponto e depois o nome do autor. Pode ser? Leia, divirta-se, cite, sem problemas. Mas não atribua algo que não é teu a ti mesmo ou a alguém ao revés do autor. Mostre que tens talento, ao menos pra escolher as palavras bonitas para enfeitar teu blog-espaço. Se elas não são tuas “formalmente falando”, elas se fazem tuas. Mas não as roube. Use-as com critério. Com educação. Com dignidade. Difícil? Não. Fácil pra quem entende o valor de uma bela criação, qualquer que seja. Todo mundo já criou algo de seu pro mundo. Então pense nisso e não entre nessa de PlÁGIO. Esta autora agradece.
7 comentários:
Olá Cláudio! Como vai? Achei seu post sobre plágio maravilhoso. Admito que morro de medo disso. Algo tão baixo e sem noção que cerca todos os artistas sejam escritores, diretores... O que for.
Muito sucesso com seu blog. Ele é ótimo e tem ótimas informações.
Bjos
Lilo
http://www.bookess.com/read/3599-redencao/
http://www.redencaobylilo.blogspot.com/
Olá! Obrigada por postar o texto! Vários "blogueiros" estão carregando-o para os seus espaços para divulgar a campanha. Fico muito feliz! A luta pela reeducação é de todos nós! Abraços,
Mariana Collares
www.devaneiosliterarios.blogspot.com
Bem, já tive a oportunidade de conversar com o Cláudio sobre este tema. Eu não concordo com o receio, medo ou qualquer outra palavra que possa servir para caracterizar o que os autores pensam sobre plágio.
Penso que o novo autor deve estar a cima de questões "pequenas", como vejo o plágio. Copiar é fácil, criar é que não. Quem se preocupa com oportunistas restringe sua criatividade; cerca-se de pormenores.
Olá Lilo. Eu vou bem e você? Pois é, acho o assunto interessante e quanto mais soubermos como tratá-lo maiores serão as chances de evitar problemas ou reivindicar direitos. Obrigado pelos votos de sucesso. Desejo o mesmo a você. Beijo.
Olá Mariana. Foi uma satisfação disponibilizar seu texto e a mensagem importante que ele oferece. Devemos estar atentos. Beijo.
Olá Paul. Esse tema, vez ou outra, aparece em nossas conversas mesmo. Eu acho que o plágio é uma forma mais sutil de uso de uma ideia. A apropriação de um texto é mais direta, é a que mais viola e é mais complexa. O plágio envolve pontos mais subjetivos e por isso mais dificeis de ser averiguados, contudo acredito que é preciso ficar atento, porque a sensação de ter uma ideia sua usada de maneira inapropriada deve ser muito ruim. Enfim, mais um tema para outras conversas. risos...Abraço.
Bom, crianças, só tenho a dizer que a coisa aconteceu comigo e não foi NADA desimportante, muito menos bom. Espero que nunca aconteça com o colega aí de cima ou com qualquer outra pessoa. Por isso o texto. Pra reeducar. Tentar, ao menos. Vamos seguindo. Da cuca saem as ideias, mas depois que a gente põe pra fora, queremos ao menos a atribuição da "maternidade/paternidade". ;) Abraços.
Postar um comentário