sexta-feira, 18 de maio de 2012

Resenha: O Diário de Milena Liebe-Antéia



Mudamos, muda-se o mundo.


No segundo livro da trilogia “O Diário de Milena Liebe”, denominada de “Antéia”, o autor Denir P. M. Junior continua a narrar a vida de sua protagonista depois dos acontecimentos surpreendentes do primeiro livro. A resenha deste livro pode ser lida aqui.

Como no primeiro livro, acho que é característico do autor, um evento inesperado determina uma mudança drástica na vida da personagem. Dessa vez, Milena Liebe que ainda está se habituando a nova vida e possibilidades, acaba recebendo uma mensagem de alguém misterioso.

sexta-feira, 13 de abril de 2012

Jogos Vorazes

Jogos Vorazes, o best-seller, o filme as polêmicas. Confesso que vi a popularidade do livro crescer, vi os fãs debatendo na internet, mas só abandonei a letargia e fui ler o livro após ver o filme, ou seja, quando não dava mais para não fazer parte da onda. O que não é realmente um problema, afinal é uma excelente história. Pra começar, as críticas sobre o livro que valem a pena serem observadas, falam a respeito da prosa demasiado simples, da superficial descrição do cenário e da falta de profundidade dos personagens. Reflita sobre essas críticas, reconheça a validade delas, fique desapontado. Então as coloque de lado, pois ao focar na estrutura literária elas erram o alvo e falham em observar a vitalidade da história que Suzanne Collins conta. É aquela velha e empedernida discussão do que é literatura de verdade e o que é literatura jovem, ficção científica, ou outra categoria á sua escolha que é automaticamente classificada de "sub" literatura. Basicamente um elitismo rançoso que em nada contribui á arte de contar histórias.

Segundo a autora a inspiração surgiu ao surfar canais de televisão, onde cenas de reality shows e da guerra do Iraque foram se fundindo e dando início á ideia do livro. Outra fonte de inspiração seria o mito de Teseu e a própria autora considera a heroína de seu livro uma espécie de Teseu futurístico. Com base nessas duas fontes de inspiração, a televisão e o mito, a prosa simples e direta de Jogos Vorazes faz mais sentido. E também explica seu retumbante sucesso: fala uma linguagem familiar ao leitor moderno e apela ao mesmo tempo para a essência atemporal da mitologia. Em uma versão distópica e perturbadoramente próxima da sociedade em que vivemos, o labirinto é uma arena televisionada ao público e o minotauro é a monstruosidade de crianças e adolescentes matando uns aos outros em um espetáculo mórbido. Um programa de televisão que serve para lembrar ao povo oprimido o poderio do estado sobre suas vidas. O controle social pelo medo. Uma história familiar para alguns leitores de mangá...

Eu conheci Battle Royale, em sua versão mangá, que é baseada em um livro de mesmo nome do autor japonês Koushun Takami, publicado em 1999. Em 2000 foi lançado um filme baseado na mesma obra. Ao saber por alto da história de Jogos Vorazes, imaginei que houvesse uma inspiração, mas mais tarde vi que isso não procedia. Não existe qualquer plágio entre as duas obras, por mais que uma sinopse de Battle Royale soe praticamente igual a Jogos Vorazes. Como apontado neste artigo, há uma série de obras anteriores com temas semelhantes, bem como o próprio mito de grego que inspirou Suzanne Collins. Battle Royale é uma metáfora da sociedade japonesa tanto quanto Jogos Vorazes é da norte americana. Ambas as  sociedades porém, vivem em função do capitalismo financeiro. Este é o ponto que torna os temas tão semelhantes.

quinta-feira, 5 de abril de 2012

Caim - José Saramago




Deus é o culpado


Caim do renomado escritor português José Saramago é uma obra de cunho crítico, irônica e reflexiva sobre os prematuros acontecimentos bíblicos. Nela encontramos o início da humanidade analisada sob ótica distinta da apresentada pelas igrejas. Na verdade, o autor faz um estudo do que está escrito na Bíblia. 

A história relata como Deus lidou com Adão, Eva e depois o protagonista Caim e seu irmão Abel. Como bem está escrito no texto bíblico, Caim assassina Abel quando Deus o desmerece em prol do irmão. A partir daí, Caim é marcado por Deus (uma marca em sua testa) e condenado ao exílio. Entretanto, este banimento é na verdade a sina de vagar pelo tempo e conferir outras atitudes divinas. Caim adquire consciência crítica e tira suas próprias conclusões dos acontecimentos que presencia e as fornece para nós leitores. 

A reflexão principal da obra refere-se justamente sobre as atitudes do divino ao longo dos acontecimentos do Velho Testamento e se você é um religioso fervoroso esta obra não lhe é indicada. A análise aqui é de um autor capaz de ter suas próprias conclusões daquilo que está realmente escrito nas páginas bíblicas. 

domingo, 25 de março de 2012

Resenha - Abascanto: A Sombra dos Caídos - Digo de Souza

Oiee! Quanto tempo né?
Hoje eu trago uma resenha fresquinha do livro do meu colega de Editora, Diogo de Souza. Espero que gostem!



Resenha Abascanto: A Sombra dos Caídos
Autor: Diogo de Souza
Editora: Dracaena
Páginas: 238
Sobre a história: “Seres de outra dimensão brigando pelo destino da humanidade, e um plano para salvar o mundo, destruindo-o. A idéia de escrever a história de Abascanto me surgiu em meados de 2003. Depois de um tempo de molho, foi em 2008 que eu resolvi retomar a empreitada, e o que era para ser uma fantasia medieval, se transformou em um conto de fadas moderno. Surgiram os grigori e os caídos, aegis e abascanto, e eu percebi que Érico e Aline eram, na verdade, irmãos, e ambos nephilim. Cada capítulo revisado de "Abascanto" ao lado de inestimáveis colegas, me foi um prazer a parte, destilado ao longo de várias noites. Espero que cada uma das revisões e críticas até aqui possam lhes dar um pouquinho da diversão e entretenimento que eu tive com cada página escrita.”
Palavras do próprio autor.
Minha opinião:
Recebi o livro da Dracaena no final do ano passado – é faz tempo. Diogo é meu colega de editora e eles enviaram um exemplar. Confesso que, além de ter visto lá no site da própria editora, nunca tinha me interessado muito pelo livro, acho que um dos grandes fatores para isso, é a capa que eu achei com informação demais. Então eis que numa bela tarde eu resolvi pegar o bichinho e dar uma chance a ele... E me surpreendi. 

sexta-feira, 16 de março de 2012

Clarice, uma biografia

Terminei de ler Clarice, uma biografia, de Benjamin Moser. Minha primeira impressão logo após última página, é de que foi um livro curto de mais de setecentas páginas. Terminou rápido, como a vida de Clarice. Fico imaginando como ela estaria hoje se estivesse viva. É inevitável o pensamento de que ela provavelmente teria um blog hoje, já que excertos de sua obra são intensamente compartilhados nas redes sociais. Ou não, mas não consigo evitar a conjectura depois da intimidade da biografia. Moser navega pelo mito Clarice com habilidade, dissolvendo a aura do mistério Lispector, mostrando a mulher em suas facetas cotidianas e fazendo um interessante trabalho de dedução a respeito da vida interior de Clarice e como esta dá forma a sua literatura. Moser é um hábil narrador, envolve o leitor na sua visão da vida e obra da escritora.

O livro revela muito sobre as origens judaicas de Clarice e o reflexo de sua identidade judia em seus escritos. É objetivo de Moser mostrar Clarice como uma representante da mística judaica na literatura, reforçando a profunda influência da cultura judia em seu processo criativo, aspecto da obra de Clarice pouco estudado por seus críticos, segundo Moser. Esse enfoque é ao mesmo tempo o ponto forte e fraco do livro. Ao longo da leitura fica fácil perceber que o livro não foi escrito para o leitor brasileiro. Este aliás vai ficar com a impressão que estão falando de outra Clarice, que poderia ter vivido na África do Sul ou na Argentina, pois teria tão pouca identidade com esses países como tem com o Brasil na obra de Moser. Nosso país parece mais um cenário pitoresco onde Clarice viveu, do que parte de sua personalidade. A Clarice de Moser parece uma genial escritora emprestada ao Brasil e agora resgatada de volta do desconhecimento dos leitores internacionais. Mas o leitor pode ignorar essa estranheza e se entreter caminhando pelo mapa da vida de Clarice minuciosamente desenhado por Moser.

Para o escritor iniciante a vida de Clarice é muito reveladora. Ela teve dificuldade para ser reconhecida como escritora, para encontrar editores e para receber apropriadamente seus direitos autorais. Hoje vivemos em um mundo de auto publicação e o impacto desses problemas é bem menor. A vida de Clarice revela porém, o quanto o trabalho do escritor é uma questão de persistência. Ela duvidou de sua qualidade como escritora, detestou vários livros seus, mas mesmo assim persistiu, porque não poderia viver sem escrever. Por isso também, Clarice se considerava uma escritora amadora. Alguém que não escreve por obrigação mas sim porque quer, porque ser profissional era perder a liberdade, talvez uma frase contraditória e difícil de entender para quem viva da escrita hoje, mas é uma questão de espontaneidade criativa. A escrita para ela era autenticidade, não erudição. A vida dela dá muitas dicas para os futuros escritores. Vamos conhecê-la.

terça-feira, 6 de março de 2012

I Odisséia de Literatura Fantástica

A Primeira Odisséia de Literatura Fantástica está cada dia mais próxima!



Acontecerá em Porto Alegre, dias 27 e 28 de Abril, a I Odisséia de Literatura Fantástica. Idealizada pela Argonautas Editora e Christopher Kastensmidt. O evento é um marco para o bom momento da literatura fantástica nacional e busca consolidar em Porto Alegre como um pólo da fantasia e ficção no Sul do Brasil.
É muito bom ver o circuito de eventos literários de fantasia se expandindo para além do eixo Rio - São Paulo. São mais oportunidades para escritores e escritoras iniciantes conhecerem o trabalho dos colegas, entrarem contato com editores e ampliarem sua rede social literária, aproveitando para também conhecer Porto Alegre.

Para quem puder, uma ótima oportunidade para conhecer seus escritores favoritos e poder debater os rumos da literatura fantástica brasileira. Vamos viver a lenda!

terça-feira, 28 de fevereiro de 2012

Stieg Larsson, o Homem Devorado pelo Dragão



Terminei agora dia 22 a leitura do primeiro livro da trilogia Millenium. Infelizmente li após ver o filme, mas não foi tão grave assim, afinal a Lisbeth Salander que construí na cabeça não parecia com nenhuma das duas atrizes que a interpretaram no cinema, tampouco meu Mikael Blomkvist se parecia com o Daniel Craig, quando muito adquiria um ar mais de Rutger Hauer em Feitiço de Áquila, mas na maior parte do tempo era um louro simpático e levemente barrigudo.

Gostei muito da leitura. Apesar do fantasma da trama solucionada murmurando sobre meu ombro, foi uma leitura agradabilíssima, envolvente. Foi divertido ver os detalhes do livro que ficaram de fora do filme e a forma como personagens como o novo tutor de Lisbeth era caracterizado de forma bem diferente do filme estadunidense. Os personagens são envolventes o que é bem compreensível quando você conhece a história de vida do autor. Espero aproveitar melhor as reviravoltas narrativas nos próximos volumes, onde poderei dispor do fator surpresa. Por enquanto, para mim, o primeiro volume da trilogia é muito bom, mas não supera Massacre Em Estocolmo, outro policial Sueco, escrito á quatro mãos pelo casal Sjowall e Wahloo. Claro, Martin Beck tem mais tempo de estrada que Mikael Blomkvist, então a comparação pode soar injusta, já que temos um possível caso de homenagem. Mas voltemos aos Homens.

Um livro escrito, segundo nos conta a mídia, durante o tempo livre de Stieg Larsson, para o puro deleite do autor. Na verdade, um livro escrito por muito mais do que puro prazer, Os Homens que não amavam as mulheres dá forma a um resgate moral do autor, a reconstrução através de seus personagens, principalmente Lisbeth Salander, de tudo aquilo que ele não pode mudar em sua vida. A personagem feminina principal permite ao autor se reconciliar com seus fantasmas pessoais, através da criação de uma mulher que é capaz de fazer por si mesma, e metaforicamente pelas  outras mulheres, tudo aquilo que elas não podem fazer na vida real. Lisbeth é capaz de reagir e dominar a situação, ao contrário de muitas mulheres vítimas de violência. Através dela Larsson pode ajudar as mulheres que nunca pode auxiliar durante sua vida, criando um ícone capaz de se lançar sem medo contra o imaginário machista para destruí-lo, inspirando outras mulheres a dizer não a qualquer tentativa de diminuir sua grandeza para transformá-las em objetos. Lisbeth surge em um momento onde é muito necessária, quando o mundo supostamente é progressista, mas assim como a família Vanger, na verdade guarda com zelo sua podridão interior.

A história ganhou o mundo, sua força é perceptível no turismo de nicho, que busca conhecer a cidade e os lugares preferidos da protagonista, esperando quem sabe vislumbrá-la fugazmente em um café. A morte do autor, sem ter desfrutado os louros da sua obra, também é contaminada pela mística literária e vira um possível mistério, mais uma trama querendo se esconder nos bastidores, assim como as razões da infeliz disputa entre a viúva de Larsson e o pai e o irmão deste, detentores dos direitos da obra. Como se a precária situação em que Eva Gabrielsson ficou após a morte do companheiro não fosse suficiente, os leitores preferem especular se ela libera ou não libera o tal quarto manuscrito. Tal a ansiedade para ver a história em movimento.

Combinaria com a ficção policial considerar que Stieg Larsson foi envenenado pelos inimigos adquiridos em sua luta contra a extrema direita, mas por trás do mundano ataque cardíaco existe outro fantasma e essa é uma grande lição para os nós autores. No alto das escadas do prédio, no dia em que morreu, Larsson levou uma mordida fatal de seu dragão pessoal, aquele tatuado nas costas de Lisbeth. Sua história tinha adquirido tamanha força que foi capaz de devorar o próprio autor. Não que histórias não publicadas se ressintam de seus autores, ou mesmo tenham ódio ou amor, mas simplesmente tem fome e sede. Precisam nascer, percorrer o mundo e viver através dos leitores. É triste que a obra de Larsson de certa forma necessitou a morte de seu criador para ganhar vida, mas também é uma lição aos novos escritores, sobre não ficar preso á boa vontade dos editores. O dragão que matou Stieg Larsson tem uma cauda de quinze editores que recusaram seus escritos, intimidados pelo tamanho destes.

Histórias também tem limites e uma hora elas precisam ser contadas, sob a pena de devorarem o contador, pois muitas histórias são grandes demais para sair sozinhas de dentro do ser humano que as carrega. E este precisa de ajuda antes que sucumba á tarefa de libertar a narrativa que tem dentro de si, ou sucumbirá.

Novos escritores, não deixem passar a hora, vivam para ver suas criações resplandecerem.

quinta-feira, 2 de fevereiro de 2012

Notas do Subsolo




A inteligência significa nada

Confesso que o que me levou a ler este livro foi o renome do seu autor. Fiódor Dostoiévski, foi um grande escritor russo do século passado, tido como precursor do Existencialismo justamente por conta de "Notas do Subsolo".

O livro narra as deduções de um homem que se julga inteligente e que por conta disso, acaba por se isolar das pessoas. Sem nome, já que o autor omite a identidade do personagem, ele comenta sobre a sociedade em que vive. Na verdade, nosso personagem faz um estudo do comportamento humano e das regras de convívio social impregnadas na sociedade do seu tempo.
Dividido em duas partes e invertido propositalmente para que as deduções apareçam antes dos motivos que as ensejaram, "Notas do Subsolo" é um livro complexo que explora questões interessantes. O autor, indirentamente nos esclarece que a futilidade é algo inerente às pessoas e que o desenvolvimento intelectual é prejudicial ao convívio social. Na mesma linha de raciocínio, Dostoiévski deduz que tornar-se culto é o mesmo que tornar-se nada. Somente os ignorantes podem ser classificados como bons ou maus. Os motivos para suas deduções ou para a minha dedução sobre o que o autor quis dizer, estão no livro e convido a todos para conferi-los.

Em suma, Notas do Subsolo é um livro de cunho crítico, cuja proposta é indagar os motivos que levam as pessoas ser o que são. Um estudo sincero e fundamentado sobre a existência que pode surpreender o leitor com esclarecimentos pouco conhecidos.

Fica a dica e a resenha.

Para comprar:

sexta-feira, 6 de janeiro de 2012

Livros impressos x Livros Digitais

Olá caro leitor! Como vai?



Mais um ano que se foi, mais um ano que nos brinda com a esperança de um amanhã melhor, dias mais prósperos, ideias mais criativas e por aí vai.
Para o universo literário, 2012 guarda boas promessas, boas histórias ansiando serem lidas. Temos aí um mercado editorial em franca expansão apesar de muitos acharem que livros impressos são objetos do passado, empurrados para o fundo do armário pelos poderosos e-readers. Eu penso mais ou menos ao contrário.
Sei que a reivenção no modo como lemos, é algo maravilhoso e que também tem se expandido, principalmente fora do brasil, aqui, vemos ainda, uma deficiência de leitores digitiais e material gráfico. Sim, há os “Ialguma coisa” da vida, e outros aparelhos que são exclusivamente usados para leitura, no entanto, os altos preços impedem um franco aumento nos números que indicam essa substituição total do material impresso para o digital.
Honestamente, quero muito comprar um e-reader, seja ele qual for, pelo simples fato de poder levá- lo a qualquer lugar sem depender de uma bolsa ou mochila pesada, mas sem os livros de papel, carrego outro medo, que é o de andar pelas ruas de minha amada cidade e ser assaltada. Quem não tem esse medo? Vejo algumas pessoas no metrô lendos nos seus “Ialguma coisa” e só penso que tal ato é uma bandeira enorme para que a pessoa fique só com o carnê sem desfrutar do adorado e útil aparelho.  Ainda assim, admito também que chegar numa grande livraria e me ver envolta por centenas de estantes e prateleiras forradas com lindos livros de capas vivas que só faltam gritar, é tão prazero quanto ler em si. Não há e-book, que alcance o delícia que é ter nas mãos um livro novinho, com cheirinho de recém impresso, suas páginas amarelinhas, sua capa, bem caprichada e desenhada com esmero por um talentoso artista… Vai, isso a gente não tem nem com um e-reader de última geração, mesmo que o material digital, seja apresentado com animação e afins. Volto a frisar que não tenho nada contra leitores digitais e quero muito me dar um de presente, mas isso não quer dizer que vou deixar de comprar livros, de pegá-los emprestado e creio eu que muitos leitores acompanham esse meu pensamento.
Não acho que devemos abandonar ou considerar condenado o Mercado de livros impressos, muito pelo contrario, ele pulsa vivo e forte, aqui no Brasil e acho que no mundo também, entretendo e levando lugares maravilhosos a toda e qualquer pessoa.  Vamos agregar a era digital, trazê-la para mais perto de nós, sem esquecer do passado, afinal, não é porque ficamos velhos que temos que ser abandonados.

By Lilo autora do livro Redenção
Para saber mais acesse: http://www.redencaobylilo.blogspot.com/